terça-feira, 17 de abril de 2012

uma boa definição.

"Quem sou eu: é, eu não sou normal, tenho mania de morder os lábios, mexer no cabelo, tenho mania de sonhar alto. Não gosto de ilusões, de pessoas falsas e de corações partidos. Crio muitas expectativas, me magoo fácil e esqueço quase nunca. Sou tímida, mas só com quem não conheço, faço graças idiotas. Sou desastrada, até um copo de água sofre na minha mão. Gosto de ser sincera, gosto de lamber os dedos sujos de chocolate e não ligo pro que os outros falam de mim. Eu sou bem idiota, mas normal? Ah, "tô" bem longe disso."

http://meadd.com/tahstefanny/profile

domingo, 15 de abril de 2012

As mágoas nas suas diferentes formas.


citações que me definem - vol.2



















Folhas

Ontem enquanto me decidia entre a criação deste blog vagueei pelo "Amor Estranho" também e encontrei uma citação que realmente me motivou:
"Sofro do síndrome da página em branco mas ao contrário - fico fascinado com as possibilidades que podem ir ali parar. A folha em branco é o que eu quiser e o que conseguir. E se não for nada de jeito, foi o que me ocorreu.
A folha em branco é o chão limpo que piso, o sono sem sonhos - e eu gosto de dormir sem sonhar com nada. É tão valiosa como um dia a mais." 

apesar de estar adaptado do texto original é uma boa forma de descrever o que me leva à minha própria procura.
aqui fica o link: http://estranhoamor.blogspot.pt/

citações que me definem - vol.1


   












               





                       



sábado, 14 de abril de 2012

Estática


Hoje não senti a pressa habitual de percorrer multidões, parece que tudo acalmou... O vento parou de assobiar, as pessoas à minha volta corriam apressadas e eu estática a pensar mais uma vez num futuro próximo. Nesse futuro para o qual se fazem tantos planos que nunca correspondem ao esperado, mas que quando "vira" passado mostra-nos que há realmente um motivo válido para escolhermos o diferente caminho que escolhemos, as pessoas com quem estamos, pensar como pensamos, errar o que errámos e fazermos o que fizemos... O inesperado é cativante. O que nos faz esquecer os nossos planos é por vezes tão mínimo mas mesmo assim é completamente surpreendente. O que nos faz perder no nosso próprio pensamento é lindo. E eu dei por mim perdida no meu, estática...
24.O2.12

O desligar feliz


O telefone tocou e atendi sem pensar. Era ele:
-Crescemos um bom bocado, não crescemos, miúda?
- Imenso!
- Gostaste?
- Gostar é pouco.
- Ainda gostas de mim?
- Nunca deixei de gostar. E tu?
- Tens sido só tu. Sempre.
- Mesmo com outras. É isso que queres dizer?
- Precisamente.
- Não te faço perguntas, então.
- Nem eu a ti.
- Amo-te. Queres assim? 
- Basta-me isso.
- E não tenho que dizer nada?
- Não, começa hoje.
Detive-me para respirar fundo, com o coração repleto.
- Como vamos celebrar?
- Escolhe tu - disse eu.
- Como todos os dias, aqui (...) com o mesmo prato e o mesmo vinho.
- Pode ser - respondi a rir-me.
E desliguei feliz.


Rita Ferro @ Não me contes o fim (adp.)

A minha paranóia, escrever por escrever.


Hoje apeteceu-me escrever, como nunca me tinha apetecido antes. Falar "de nada em especial" como nunca falei antes. Expressar a falta que sinto de toda a ingenuidade, humildade e sinceridade de um sorriso, de uns olhos enrugados que me transmitem toda a sabedoria de uma vida. 
Oxalá um dia eu possa fazer o mesmo a alguém que sinta falta do mesmo, que oriente alguém que se sinta sem rumo ou sem esperança. Sou uma alma casmurra que nunca quer ouvir o que deve ouvir e se calhar hoje arrependo-me por ser assim, não por ignorar, mas sim por não escutar com atenção - mas sou mesmo assim: sem vergonha e aluada - porque mais que contrarie o argumento "são os outros que te constroem a ti" todos sabemos que a verdade é essa, "diz-me com quem andas e eu dir-te-ei quem és" pelo menos é o que os meus pais sempre disseram. 

Não é que esteja a debruçar-me sobre "más companhias" e todo o resto, apenas assumo que são coisas que influenciam todo o nosso ser, todos os momentos que fazem rir com alguém, discutir com alguém, sonhar com alguém, chorar no ombro de alguém ou só desabafar com alguém. Nunca fui de muitos amigos, - e também não preciso de muitos - bastam-me aqueles "dedos de uma mão" por onde se contam quem está sempre comigo, quem se ri das minhas piadas estúpidas, quem me auxilia se eu precisar de um favor na hora, se eu precisar de falar ou só mesmo de contar como foi o meu dia. Não vou dizer que me fizeram crescer como ambiguidade destas frases que acabei de escrever, mas contribuíram para me tornar o que sou. Mesmo que continue com as criancices de sempre ao menos faço-vos rir se for preciso. 

Não é que me sinta sozinha nem nada disso, mas lá está, como disse no início estou a escrever sem motivo, porque me apetece. 

Não quero escrever para agradecer momentos nem a amigos, mas confesso que são os toques mais sublimes que deixam radiante em saber que há alguém que pergunta por mim, que me avisa que está por perto quando eu precisar, que "quer combinar qualquer coisa" porque não me vê a algum tempo ou que simplesmente me pede desculpa por atrofios com um abraço. 
Sabe bem ser acarinhada, mimada, nem que seja com uma mensagem as tantas da manhã a dizer: "gosto tanto de ti pequenina" ou "fazes-me tanta falta neste momento" e como disse, é bom saber que fazemos falta aos outros como eles nos fazem a nós. - agora sim, digo obrigada. 
Escrever por escrever... 

"O amor que é mais forte, uniu-nos para toda a vida 
(...)escreve-me muitas vezes 
Bem mereço o cuidado de me falares do teu coração. " stk

14/07/11
 

O que se passa nesta cabeça


"(...)Dei comigo a pensar que a mente não é um bom sitio para se guardar memórias.
Misturadas com outras, modificam-se ou desvanecem-se. É preferível uma coisa exterior, com vida própria. Um adulto, uma criança, um animal. Um ser vivo capaz de nos desenvolver, num relance, uma recordação importante. A cabeça não é de fiar. Transforma o que regista segundo as suas conveniências. recriando, rescrevendo, negando por vezes. Até ao ponto em que nos sentimos vazios, principiantes. Afinal tudo nos escapa, tudo se esvai. E o que fica, no fim? Esta ideia errada, mas presuasiva de que nada existiu realmente. Não há testemunhas da nossa experiência e da nossa coragem. Foi tudo um despredicio de vida e não valeu a pena.
É falso mas tão conveniente que desespera."

Rita Ferro @ Não me contes o fim

O reviver dessas palavras intensas


Sai para a rua, com a tua vontade de gritar mas não o faças. Pensa em todas as palavras que te vão na cabeça e segreda-as a ti própria, ninguém nos dá maior valor se não o formos nós a fazê-lo. Procura e acha quem te faça feliz, não por momentos mas sim pela constância de quem ja te deu provas que ficará, sem dúvida, na tua vida. Sem medo, abraça-a e canta frases que te libertem pela primeira vez a alma, que despertem todos os sentidos da tua mente, todos os arrepios do teu corpo. Confia, em quem mais te deseja, em quem te faz as perguntas mais simples procurando em ti as respostas mais complexas... esboçando um sorriso como tanto sentiste vontade de alguma vez o fazer. Escreve, tudo o que pensas, para que nunca te esquecas do que ja quiseste recordar e te deixou sem formas de o fazer. Não sintas que o tempo escasseia como areia por entre os teus dedos, faz com que mais tarde te obrigues a recordar de tudo o que realmente te tornou quem és. Agarra a tua força para que não só tragas á tua memória os teus medos que muitas vezes acizentaram os teus dias, mas também para ainda mais relembres o que te deu cor, o que te fez ser quem és, como és e o porque de o seres.

Agora sim, GRITA.  12/08/10

Ora boas,
deparei-me com esta hora pouco usual (mas qual que não me deixa dormir) para escrever uma pequena nota de boas vindas e explicar minimamente o que se irá passar por estas bandas. Começando por explicar-vos o titulo "Conta-me como és".. Aposto que a dedução feita foi logo ligada a histórias lamechas de paixões efusivas. Pelo contrario, esse belo titulo foi-me uma vez perguntado por alguém que me fez pensar um pouco mais em mim, basicamente, definir-me. Diga-se de passagem que é coisa complicada de se fazer... Existem pessoas que realmente se reconhecem aos 80 tanto como jovens de 8-10 anos já o pensam saber fazer. O que é facto é que com a mente complicada que tenho, essa tem sido uma questão muito complexa para mim. E então lembrei-me de criar uma "caixinha de memórias" com alguns textos meus, textos/excertos de outros, imagens, quotes ou até musica que diga um pouco de mim.
E se ajudar a definirem-se também, melhor


Um resto de boa madrugada (ahaha). 

Ps: Aproveito desde já para deixar uma pequena nota sobre a autoria do conteúdo deste blog, em parte o conteúdo que o contem será pertencente a outras pessoas/artistas, e será usado no intuito de apoio e divulgação dos mesmos. Se em alguma parte utilize algum conteúdo que seja afectado por direitos de autor e haja algum tipo de constrangimento ao facto de ser publicado neste mesmo blog por favor contactem-me para que o retire imediatamente.